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24. Uruguai

Herói dos pampas

Localizado entre os dois maiores países da América do Sul --Brasil e Argentina--, o Uruguai, com pouco mais de 3 milhões de habitantes, é um herói entre gigantes.

Na tradição gastronômica uruguaia, o gaúcho tem papel fundamental. Foi ele quem adotou as carnes assadas na brasa como dieta básica em suas cavalgadas pelas planícies. Da carne de vaca aproveita-se tudo, de cortes nobres às vísceras.

O hábito do churrasco pode ter origens nativas, já que os charrúas, grupo indígena predominante no Uruguai, tinham predileção pelos assados antes mesmo da chegada dos colonizadores.

Outro costume atribuído a indígenas é o consumo da erva-mate. O chá de mate amargo, compartilhado entre todos, é uma das mais fortes marcas culturais dos uruguaios. Ainda hoje, são vistos por toda parte a cuia com o mate, a garrafa térmica com água fervente e a bomba.

O cordeiro uruguaio é artigo de exportação, sendo aclamado como um dos melhores do mundo. As costeletas de cordeiro à moda uruguaia são temperadas com o adobo, uma mistura aromática de ervas e azeite de oliva, herdada da culinária espanhola e que acompanha muitos outros tipos de carne.

Com os espanhóis chegaram as receitas e os modos alimentares, como as comidas rápidas em cafés e as tapas, pequenas porções de tira-gostos que acompanham as bebidas alcoólicas. A partir dos bocadillos (sanduíches espanhóis), os uruguaios criaram seu próprio lanche típico: o chivito, que consiste em um sanduíche de carne cortada em fatias bem finas, acompanhada por alface, tomate, ovo cozido, presunto e pancetta.

Nada mais simples, nem mais tradicional. Também é hábito uruguaio o sanduíche de lingüiça na brasa, fácil de encontrar nas esquinas de Montevidéu. Acompanham a tudo isso os excelentes vinhos do país, especialmente os varietais da uva Tannat, que se adaptou ao solo uruguaio.

O doce de leite uruguaio é outra sobremesa inesquecível, apresentada em inúmeras variantes, entre as quais como recheio em folhados fritos ou como um fresco flã de doce de leite.