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25. Itália 2

Conquista das massas

Encontrar alguém que se recuse a ir a um restaurante italiano é uma tarefa difícil. Seja uma cantina, uma pizzaria ou mesmo uma osteria (como eles, italianos, gostam de chamar os pequenos refúgios de boa comida). Em qualquer lugar que se vá, presente em quase todos os cardápios, sempre serão encontradas opções de carnes, doces, aves e entradas com marcada influência italiana.

Vale lembrar que as primeiras versões de massa são do século 490 a.C, feitas a partir do cozimento da mistura de farinha e água. Um século antes do nascimento de Cristo já eram conhecidos bolinhos semelhantes aos tão apreciados nhoques.

Esse alimento se difundiu a ponto de na Idade Média revelar o status social de seus apreciadores. As massas frescas e recheadas eram típicas nas mesas dos ricos, enquanto as secas e planas, asciutta, eram encontradas nas mesas dos pobres. Apesar de tudo, um alimento revolucionário e ao alcance de todos.

A massa é o ingrediente perfeito para deixar a criatividade fluir. Pode-se misturar o tradicional molho de tomate e manjericão, típico da região mediterrânea, com condimentos e especiarias sofisticadas, além de legumes, carnes, cogumelos secos ou frescos, frutos do mar e ervas aromáticas. Pode chegar à mesa misturada a caldos, em forma de saladas frias ou integrando suculentos pratos com feijão.

A culinária italiana está emoldurada por tradição e peculiaridades. País de solo fértil, a Itália é cercada de mares e possui muitos rios, onde são encontradas diversidades de peixes e mariscos. Há ainda legumes variados, exóticos, alguns adaptados ao estilo italiano e queijos invejáveis e de renome internacional.

Há ainda curiosidades. Atribuem a Leonardo Da Vinci a invenção do instrumento a que hoje chamamos de garfo. Teria sido desenhado para facilitar o ato de comer macarrão e também contribuir para aumentar a higiene à mesa, na Europa ameaçada pelas pestes.